Bem-vindo. Welcome. Salve!

Bem-vindo. Welcome. Salve!


Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

domingo, 13 de outubro de 2013

Depressão - parte 1

Depressão. Simplesmente deprimido. Talvez à espera de que a medicação reintroduzida faça efeito e eu volte a funcionar normalmente. Não quero fazer nenhuma besteira com medicações, tal como misturar muitas medicações ou tomar doses elevadas! Que Deus me livre disso. Esperando que eu tenha alguma reação milagrosa.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Após praticamente 1 ano...

Hoje, após quase um ano sem postar aqui (ou faz mesmo cerca de 1 ano?), decidi escrever algo.

Pois bem. Acordei razoavelmente bem e consegui fazer algumas coisas hoje. Ah, sim. Vale lembrar que nesse tempo todo que fiquei sem postar eu passei por uma cirurgia, tive uma crise de depressão maior, entre outras "coisinhas". Ainda me considero em recuperação, principalmente de uma ansiedade depressiva que custa a ir embora. Mas me considero bem melhor que há 3 meses atrás (sim, eu sei que gramaticalmente não é necessário o "atrás" depois do verbo haver indicando tempo passado, mas enfim...).

Acontece que depois do almoço tive uma taquicardia chata, que creio ser ansiosa. Tomei 10 mg de propranolol para combatê-la e agora sinto a ação boa da medicação. É uma dose baixa. Apenas para combater uma taquicardia meio ansiosa mesmo.

Em menos de uma hora encontrarei com minha noiva e devemos fazer alguma coisa... sem duplo sentido. :-)

Paz e Luz!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Entrando nas veredas da depressão e sabe-se lá mais o que...

Acordei hoje mais ou menos às 9:00 h, após umas 7 horas de sono. Acordei deprimido e tudo está sendo um enorme tédio até agora. Tomei um comprimido de Equilid de 50 mg para ver se saio dessa depressão super chata.
Há 5 minutos abri a caixa de clonazepam e resolvi tomar 3 comprimidos, totalizando 6 mg, junto com um copo d'água contendo 1 mg de clonazepam líquido.
Na hora em que fui pegando os comprimidos, deu uma certa vontade de tomar umas 3 caixas inteiras de uma vez e me trancar no quarto ao som de alguma ópera. Talvez eu morreria? Talvez, quem sabe? E finalmente por fim à minha vida muito mais cheia de derrotas do que de vitórias, se é que tive alguma vitória nesta vida que apenas EU entendo o tanto que é sofrida. Se tiver vinho, vou tomar um pouquinho também. Só um pouco. Pensando melhor, não quero me matar, embora se seu morresse seria um "tanto faz, tanto fez".
Devo acabar dormindo, espero muito.

Mas que bobeira tudo isso, e que bobeira é TUDO. A vida é uma merda mesmo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

David Hume: Do Suicídio (trechos)

"Mesmo se quisesse, Deus não poderia cometer suicídio: é um bem supremo que concedeu ao homem mergulhado nos inúmeros males da existência."

Vou dormir até mais tranquilo agora. :-)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Morte

Não tenha medo.

A morte é uma passagem tranquila.

Para onde? Ninguém sabe com certeza.
Para o nada, o sono eterno, alguns dizem.
Para um céu ou inferno, vários afirmam.
Para uma vida além, onde pode reencarnar, outros dizem.
Pois bem, o que é certo ninguém pode afirmar com plena certeza.

É adequado aceitar a morte como parte do processo da vida. Todos os organismos morrem. Creio eu que a maioria das pessoas se esquecem disso e ficam assombradas quando por alguma enfermidade ou outro motivo a morte se aproxima. A ilusão que o mundo fornece nos leva a esquecer que morremos. Ficamos lutando de forma egoísta para no fim acabarmos num túmulo.

A morte nivela TODOS. Não importa raça, condição social, financeira, o que a pessoa foi ou deixou de ser enquanto estava viva: TODOS vão para o túmulo. Todos viram alimentos para outros organismos (vermes, principalmente) que simplesmente fazem parte do ciclo da natureza. Esta é a única certeza que podemos ter.



domingo, 3 de abril de 2011

O Transtorno Borderline como uma síndrome e suas consequências no trabalho

A síndrome borderline geralmente implica em uma capacidade para o trabalho diminuída. Pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) podem ter dificuldades relacionadas ao trabalho ou baixos níveis de energia que os impedem de terem sucesso no trabalho. Há um alto grau de impulsividade e os pacientes podem agir de forma totalmente inconsequente, tanto para si mesmos quanto para outros. Pode até mesmo haver suaves ou breves episódios semi-psicóticos nos quais os pacientes agem em maneiras contrárias à realidade, tal como acreditar que um relacionamento é mais íntimo do que de fato é ou exigir comportamentos de outras pessoas muito provavelmente não serão possíveis. 

O comportamento dos pacientes pode ser (ou aparenta ser) manipulativo. Pode haver ameaças de automutilação ou ações que têm o efeito de serem chamativas de atenção ou reação dos outros, e até mesmo ameaças de suicídio ou mesmo tentativas de suicídio de fato. Frequentemente haverá rápida mudança na identificação ou autopercepção na presença de um objeto de amor. Esta mudança pode variar desde o fato de se querer/exigir atenção e afeição do objeto até a hostilização e rejeição do objeto/indivíduo. Desta forma, o paciente com TPB pode ser visto como hiper-reativo, sendo alguém de extremos, que reage de forma exagerada e destrutiva, conforme as circunstâncias momentâneas. Stone (1993) sugeriu um diagrama conceitual (ver imagem abaixo) como uma forma de explicar a sensibilidade hiper-reatividade, hipersuscetibilidade e sensibilidade extravagante do paciente com TPB:

 
Fonte (texto e diagrama adaptados): Comparative Treatments for Borderline Personality Disorder (Arthur Freeman et al. 2005)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Solitude

No fundo mesmo somos sozinhos. Ok, não vou generalizar, pois pode ser que você não se considere sozinho, embora eu tenha certeza absoluta de que no fundo seja.
Muitas vezes quando mais precisamos das pessoas, não podemos contar com elas. Mas disso vem também uma pergunta interessante: "precisamos tanto assim de outras pessoas?". Disso também vem uma coisa interessante: "é ruim ser sozinho?". E outra mais interessante ainda: "eu posso aceitar o fato de ser sozinho e isso ser absolutamente normal e saudável", mesmo porque isso faz parte da própria essência da existência humana.

Tomo a velha máxima, de que "sempre por trás de uma boa intenção, gesto ou atitude de suposto altruísmo/consideração/amizade existe um interesse egocêntrico e egoísta recôndito".

Aquele sujeito, homem ou mulher, repleto de amigos por perto, talvez seja o mais sozinho de todos, pois na sua necessidade praticamente patológica de sempre ter gente por perto nunca consegue se realizar por si mesmo, e vai ser o primeiro a te deixar caso você não esteja alimentando esse ego "sugador" dele/dela, caso você não seja um desses "alimentadores" de ego.

Aquela pessoa que é aparentemente sozinha, com poucos ou nenhum amigo de fato, e que logo de cara já se prontifica a te ajudar, talvez também seja bem egoísta por sua latente falta de habilidade nas relações sociais e, por conseguinte, conseguir alimentar algo em si mesmo nessa ajuda com eventual capa de altruísmo e empatia.

O verdadeiro sozinho é aquele que aceita sua condição. Isso por si só já diz tudo, porém explicando melhor, de uma forma mais didática, quando aceitamos uma condição nós tomamos consciência de que é algo acabado e, em última instância, algo ao qual nada se pode fazer, ou melhor: algo ao qual nada se DEVE fazer. Pois então, este indivíduo sim, ao fazer algo* por alguém será por outro motivo que não seja alimentar o ego doentio que grande parte das pessoas tem. Diante desse breve esboço, ouso dizer que alguns diagnósticos da psiquiatria/psicologia se tornam obsoletos, equivocados e paradoxais, por se tratarem de reais virtudes e não de "patologias". Neste ponto é que eu deveria citar fontes da filosofia, incluindo principalmente Nietzsche e Schopenhauer, entre outros, mas não, pois algo tão óbvio não precisa disso. Aceitar essa condição implica em coisas fortes, talvez até em mudanças reais e radicais do ponto de vista doentio da sociedade. Implica, por exemplo, em não se importar em se expor, já que tecnicamente não há ninguém de fato HONESTAMENTE preocupado por razões puramente altruísticas com sua situação. Em suma: por definição não há ninguém de fato preocupado com você. Se há, o motivo é escuso, ou na melhor das hipóteses, egoísta. Mas é lógico: quando as pessoas vêem você como uma ameaça, a partir deste ponto você está de fato ameaçado e, exceto se for masoquista, não vai querer sofrer as consequências doentias que a sociedade impõe. Também suponho que você tenha algum hedonismo, e não vai querer se privar dele por causa das loucuras sociais. Inclusive pode se aproveitar da mediocridade social para se servir do hedonismo de uma forma jamais experimentada antes. Contudo, reforço que para tudo isso precisa ocorrer algo bem simples (mas difícil ou até impossível de enxergar para alguns): aceitar a condição de que está sozinho.

* Nem algo de "bem", nem algo de "mal", mas algo "para além do bem e do mal".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Semi-auto-medicação explicada

Dentro de meu armário tenho dezenas de caixas de medicações psiquiátricas, das mais diferentes classes. Bom, em minha última consulta com meu psiquiatra, foi estipulado que eu tomaria bupropiona, associada ao lítio e divalproato de sódio e clonazepam eventualmente, que eu já tomava. Essa escolha foi feita para combater sintomas depressivos e minimizar ao máximo uma possível virada maníaca ou sintomas maníacos, posto que a bupropiona, segundo estudos, é um dos antidepressivos mais seguros para tratamento de depressão associada ao transtorno bipolar. ¹

Porém, a bupropiona atua unicamente nos sintomas depressivos, aumentando muito a ansiedade, podendo me levar a quase ataques de pânico (quem já teve sabe o quanto isso é horrível!), além de causar insônia marcante. Sem falar na possibilidade de sintomas psicóticos em quem tem certa propensão para isso, já que ela é um antidepressivo noradrenérgico e dopaminérgico (aumenta a disponibilidade desses dois neurotransmissores no SNC - Sistema Nervoso Central).

A mirtazapina, que eu tomava antes, por cerca de um 5 anos, é uma medicação "heróica" para depressão. Extremamente potente, rápida e eficiente, mas ela é muito noradrenérgica também.

(Qualquer medicação que é noradrenérgica - que aumenta a concentração de noradrenalina e que apesar da semelhança do nome não tem nada a ver com a adrenalina - tem o poder de aumentar, e muito, a agressividade e impulsividade na pessoa, principalmente em quem tem transtornos afetivos/de humor). ²


Pois bem. Achei uma caixa de escitalopram aqui, que é um ISRS (Inibidor Seletivo da Recaptação da Serotonina), assim como paroxetina, fluoxetina, reboxetina, sertralina, entre tantos outros. Acontece que existem vários receptores serotoninérgicos e cada ISRS atua de uma forma particular nesse sentido. Acontece também que, segundo estudos ³, quando a medicação atua nos receptores 5-HT2 ela provoca aumento da agressividade e impulsividade nos indivíduos, enquanto que se ela atua no receptor 5-HT3 ela provoca diminuição da agressividade e impulsividade, ao mesmo tempo que proporciona efeito antidepressivo. E é mais ou menos isso que o escitalopram faz, pelo fato de ter pouca afinidade pelos receptores 5-HT2* e possivelmente afinidade pelo 5-HT3, sendo por este motivo que o escolhi para me "auto-medicar", ou seja, diminuir sintomas depressisvos, aumentando minha energia, ao mesmo tempo proporcionando um bom bloqueio para sintomas de pânico, sem muito risco para sintomas (hipo)maníacos em dose baixa à moderada. Eu chamo de "semi-auto-medicação" porque essa combinação foi sugerida na última consulta ao invés da bupropiona, e como já conheço o efeito e possíveis interações entre inúmeras medicações psiquiátricas, digamos que eu tenha o respaldo do meu médico para fazer pequenas alterações no esquema medicamentoso com o que eu já tenho aqui.

Referências:

¹ Tratamento da Depressão Bipolar - Dr. Beny Lafer (Doutor em psiquiatria - USP) [ http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol32/s1/49.html ]

² Tratamento farmacológico da impulsividade e do comportamento agressivo, Pedro Antônio Schmidt do Prado-Lima (PUCRS) [ http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462009000600004&script=sci_arttext]

³ Neurobiology of Aggression and Violence - Larry J. Siever, M.D. [ http://ajp.psychiatryonline.org/cgi/content/full/165/4/429?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=1&author1=siever&title=Neurobiology+of+aggression+and+violence&andorexacttitle=and&andorexacttitleabs=and&andorexactfulltext=and&searchid=1&FIRSTINDEX=0&sortspec=relevance&resourcetype=HWCIT ]

* Escitalopram - bula [ http://www.medicinanet.com.br/bula/8151/escitalopram.htm ]

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quem sabe a real felicidade reside na simplicidade?

Estava hoje na sala de espera da perícia médica (longa história), e tinha umas 8 pessoas comigo, sendo uma em especial que possuía esquizofrenia e bipolaridade, entre traços de outros transtornos, mas sendo estes os principais. O que tinha achado mais chocante não foi nem o fato da "rotulação" dela, mesmo porque eu próprio não estou longe disso, como é óbvio neste blog, bastando ver os links, os blogs que sigo e a própria essência de algumas postagens. Mas enfim, continuando, o que para mim foi mais chocante foi o pessimismo super notável e visível nessa pessoa, uma mulher de uns 30 anos de idade. Conversa vai, conversa vem, e nada era solução para ela. Certo, ela apresentava sintomas depressivos, mas não parecia ser de fato isso o principal, como ela mesma havia dito. Detalhe: neste ponto não estou querendo condená-la de forma alguma, mesmo porque eu sei o tanto que é ruim se sentir numa situação sem saída, sem solução, sem uma "luz no fim do túnel". Mas atentei para o tanto que é importante não permirtimos, na medida do nosso possível, nos entregar à fatalidade do vazio existencial que pode imperar tanto no transtorno borderline de personalidade como na bipolaridade ou até mesmo em quem não possui nada clínico diagnosticado. Nisso reside a importância óbvia de nos preenchermos diariamente com coisas boas (acho muito simples a palavra "boa", mas é de fato simples!).

Neste ponto faço parênteses para explicar o "coisas boas", mais especificamente "o que é bom". Eu, sendo cinéfilo, gosto muito do filme K-Pax (quem nunca viu, veja!). O protagonista é um suposto esquizofrênico com comorbidade de estresse pós-traumático e amnésia dissociativa e sintomas aparentemente psicóticos [alerta de spoiler! Paro por aqui sobre esses detalhes]. Bom, o personagem num dado momento, numa conversa com o psiquiatra, é arguido por este sobre como definir o que é bom. O personagem simplesmente fala que todo mundo sabe o que é bom. Qualquer criança sabe definir o que é bom e o que é mau. Há aqueles que dizem que a bondade e maldade são relativas. De fato um maniqueísmo simplório não explica a complexidade da existência, mas são conceitos úteis para simplificar a vida e realizar escolhas. Talvez no meu primeiro post em que discordo parcialmente de Nietzsche, afirmo que não é apenas "para além do bem e do mal" que reside uma nova moral, mas também "para além do bem e do mal" e principalmente também dentro do simples conceito do bem e do mal.

Indo um pouco mais na frente, e também para ilustrar, numa conversa com meu psiquiatra, ele me disse certa vez: simplifique as coisas. Logicamente não se trata de uma alienação, de forma alguma! Mas é uma negação do excesso filosófico ou do excesso de pensamentos inúteis que por vezes só nos deixam piores ou no mínimo não nos levam a lugar algum. Sabem aquela auto-ajuda "barata" do tipo: "agora vou pensar coisas boas e procurar relaxar"? Então, é disso que estou falando. Não é pelo fato de ser clichê que deixa de ser verdade (outra frase de filme; desta vez do psiquiatra do filme Verônika Decide Morrer, aquele baseado no livro homônimo de Paulo Coelho).

Pois bem, para finalizar, e voltando ao tema inicial, aquele preenchimento diário (se possível) de coisas boas, se baseia na maioria das vezes em coisas simples mesmo. Claro, se alguém achar que é melhor estudar e aprofundar na subjetividade humana ou pessoal, tudo bem. Contudo eu creio que a verdadeira felicidade consiste em apreciar a beleza das pequenas coisas (claro que as grandes também, mas principalmente nas pequenas coisas, ou melhor: as mais acessíveis que muitas vezes podemos esquecer neste vasto universo particular único que possuímos); e também, consequentemente, sentir prazer nas pequenas coisas. Se nos alimentarmos com isso, o que vier a mais será um verdadeiro presente dos deuses!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

2ª carta de São Paulo a Timóteo, capítulo 3, versos 1 a 5

É curioso o fato de um espiritualista-agnóstico escrever um texto inspirado numa passagem bíblica que vi em outro blog, mas realmente foi algo inspirador. :-)

"...nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com ninguém, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos do respeito "à sua própria espécie e ao ambiente de forma geral" [Deus, no original], tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela."

Obviamente isso É o que vemos hoje, o que pode nos levar a uma posição de total descrença quanto ao futuro ético e moral do ser humano ou da própria existência humana; ou ainda um processo de "desumanização" da humanidade, que renderia uma longa tese, o que não é o objetivo desta postagem. Contudo, diante dessa situação de barbárie devemos nos lembrar que individualmente podemos ter o pleno direito de sermos extravagantes, no sentido de não concordar com diversas atrocidades em vários níveis. Talvez o "espírito livre [e superior]" que Nietzsche falava¹, remeta a esse aspecto.

É bom também lembrar que apesar de termos exemplos de pessoas que foram símbolos da maldade, desde assassinos até ditadores e reis sanguináreos, a humanidade teve e tem exemplos de paz e justiça, nos quais particularmente eu tenho certa esperança de que nesta presente vivência humana ou em outra (se houver) tais ideais sejam mais realidade do que uma utopia.

¹ Nietzsche: Além do Bem e do Mal; aforismo 44

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Cosa nostra? No! Cosa mia, e solo mia!

Ma che cosa bella è questa! Che piena di belleza in verità!

Ma perché faccio a scrivere in italiano? Semplice. È perché questa meraviglia è somigliante a una bella italiana. Per essere più esatto, è commentato che lei scende da italiani. Tuttavia, italiana o brasiliana, questa ragazza è bella, molto bella, troppo bella. Ah! E principalmente lei è totalmente mia, solo mia. Perdonami il gelosi, ma sono fortunatissimo per verità!

Sì, a volte veramente una foto vale più che mille parole.

domingo, 5 de setembro de 2010

Coisas sem sentido, com sentido. Enfim, nada de relevante.

Se ela fizer isso, então jamais poderei compreender o real sentido das coisas. O que é isso? Digamos que seja algo análogo à desconstrução textual, porém em forma de ideias. Também pode ser interpretado como uma tentativa de escrever um texto o mais depressa possível e sempre que não seja estritamente necessário também não voltar para corrigir as ideias expostas, mas tão somente possíveis erros ortográficos, os quais odeio. Sim, tenho essa obsessão. Ainda bem, creio!

Na verdade mesmo queria escrever outra coisa. A inspiração para outra coisa não me ocorre. Pois então, fica este pequeno post apenas para constar mesmo. Digamos que seja uma versão grande do (argh!) Twitter. Sim, odeio aquilo (Twitter). Deve ser bom só para quem é famoso e mesmo assim... Ah, mas por que? Ora, porque eu não tenho nada de relevante para comunicar ao "mundo" (seria até muita presunção), exceto se forem coisas do tipo "acabei de acordar e vou tomar café", "acabei de escovar os dentes; foi bom", "atenção todos! Vou comer arroz com frango no almoço!" e coisas similares.