Bem-vindo. Welcome. Salve!

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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

família... família?

Meus pais, irmãos, tios, tias, primos e primas detonaram qualquer conceito bom que eu tinha sobre família. Para mim isso não tem qualquer significado positivo. Família? Para mim isso é quase uma palavra obscena. É a hipocrisia das hipocrisias humanas. Como disse Lacan: "A paternidade [e consequentemente a família] pode ser psicotizante".

As sociedades pré-históricas tribais possuíam um senso muito maior de união do que as ditas "famílias" da sociedade contemporânea, e sem necessitar de laços sanguíneos-genéticos, ou seja, um poderia ser considerado como irmão (e muito mais que um irmão de sangue) pelo simples fato de pertencer à mesma tribo e principalmente pelo nível de afinidade. Aliás, o próprio conceito de amizade era muito mais profundo emocionalmente e pragmaticamente a esse conceito de amizade superficial e hipócrita que temos nesta atual sociedade apática, egoísta, mesquinha e egocêntrica.

Tempus omnia terminat

"Tempus omnia terminat, etiamtum amicitiae; summopere sollicita autem es nimirum!

Quem felicitas amicum fecit, oblivio faciet alienum."


Com esses dizeres terminei uma amizade virtual hoje, com certo sarcasmo.

O tempo dá fim a tudo, até mesmo às amizades. E quem faz amizades quando tudo está bem, mas se esquece de cultivar a amizade, o amigo consequentemente se perde.

A amizade é como o amor entre duas pessoas: não pode haver de uma só parte. Tem que ser algo pelo menos aceitavelmente recíproco.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

por que não oro?

Porque sei, por vasta experiência própria e alheia, que orar não adianta de forma nenhuma.

Porque, mesmo considerando que exista um Deus, ou seja lá o que for, se ele é onipotente como dizem, tanto faz orar ou deixar de orar, pois vai ser a vontade dele é que vai imperar.

Porque se oração realmente funcionasse, observando a quantidade de pessoas crédulas que existem, com suas respectivas orações, o mundo já era para estar bem melhor, e não esse caos psicopático que se afunda cada vez mais.

Porque muita oração me deixa psicótico. Já me bastam os problemas que sofro e ainda ter que bajular um "fantasmão celestial" para conseguir algo? É o fim.

Porque nunca vi ninguém melhorar com a oração, inclusive eu, exceto por algum efeito "placebo-psicológico", o que meu marcante senso-crítico não me permite ter.

Atualmente prefiro as rezas, principalmente quando bem escritas, pois as vejo como recitar poesias ou mantras e, neste caso, elas normalmente produzem um efeito tranquilizador em minha mente. Mesmo assim não as utilizo com frequencia. Muita reza perde seu valor. São como os palavrões: se utilizados muito frequentemente e por qualquer motivo, perdem sua intensidade quando de fato precisamos deles.

C'est le fin.

sobre o suicídio - IV (obs: leia a partir do I, que está mais abaixo)

Para finalizar, antes de julgar um suicida é necessário entender seu sofrimento e seus motivos. Para ilustrar, uma conhecida minha que se matou há pouco tempo sofria muito com a vida. Possuía um misto de depressão com um intenso e crônico vazio interior. Mas não, não pensem que era uma pessoa vazia de sentimentos. Quando eu digo "vazio", é um vazio praticamente físico, paradoxalmente tangencial em nível da psiquê. Era uma pessoa melhor do que a maioria das pessoas, eu arrisco a dizer. Era alguém que se preocupava realmente com o próximo, demonstrando grande empatia. Infelizmente seu sofrimento na alma a impossibilitou de continuar vivendo, seu incurável "câncer na alma" a matou. Não vejo que ela se matou, mas sim que sua aflição, da qual ela não tinha culpa, causada por este mundo (e em "mundo" se encaixa toda esta sociedade hipócrita e psicopata) com toda sua imensa crueldade e mesquinhez, a matou.

Nós não podemos culpar quem tem um câncer ou uma AIDS por seus sintomas, da mesma forma que não podemos culpar alguém que tenta se matar por seu sofrimento. Isso seria uma crueldade imensa, além de imensa falta de bom-senso, para dizer o mínimo. Tanto um quanto o outro precisam de cuidados e atenção, e não de condenação.

sobre o suicídio - III

Mas a parte mais delicada do assunto não é nada do que já falei abaixo. A parte mais delicada é entender, na medida do possível, como uma mente de um suicida funciona. Não quero entrar nos variados tipos de suicida, mas vou me limitar à minha experiência pessoal e de algumas outras pessoas que já tentaram, sendo que algumas dessas que eu conheci infelizmente tiveram êxito. Ter uma mente transtornada, com o diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, ajuda muito a compreender o ato suicida, coisa que é praticamente impossível para alguém "normal". Sendo assim, no meu modo de enxergar a vida, o suicídio é uma impossibilidade de contemplar saídas para o sofrimento da vida, quando esta se torna insuportável continuar ser vivida. Também pode ser a libertação do sofrimento, na medida em que se acredita que "morrendo, tudo acaba". Desta forma, é melhor ser nada do que ser sofrimento sem fim. A realidade se torna algo desprezível, e a ideação suicida se torna tão normal quanto decidir qual sapato vou usar para ir à esquina. Momentos de forte instabilidade emocional, afetiva, laboral, familiar ou social se tornam gatilhos para que a mente passe a cogitar a idéia de tirar a própria vida. Um borderline, por exemplo, pode pensar em se matar ao ter sido rejeitado pela namorada, por exemplo, ou por não mais suportar tanto vazio existencial; um bipolar pode pensar em se matar se estiver em fase depressiva ou mista, tamanha é sua melancolia em relação ao mundo ou a si próprio, ou ainda por não suportar mais as oscilações de humor que consomem seu "eu", resumindo bastante.

sobre o suicídio - II

Ninguém em sã consciência ou com a mente sã vai tomar uma cartela de medicamento potencialmente fatal apenas para chamar a atenção. Chamar a atenção também pode ser um dos motivos do suicídio, mas um motivo doentio, patológico muitas vezes, um motivo desvirtuado. Ora, se alguém quisesse mesmo chamar a atenção de uma forma mais "sadia" seria menos doloroso sair gritando na rua semi-nu, por exemplo.

Outra coisa é o planejamento e a impulsividade para realizar o ato suicida. Existem aqueles que planejam, e nesse caso normalmente são as tentativas que têm mais êxito. E existem aqueles que não planejam e tentam com o que estiver em sua frente, num momento de desespero ou extrema falta de esperança. Felizmente as tentativas de suicídios não tão bem planejadas são a maioria. E entre estas normalmente estão as tentativas por medicações ou outras substâncias tóxicas (praticamente qualquer medicação é tóxica, a partir de certa dosagem; até a água pode ser tóxica se ingerida excessivamente, o que já é uma outra história). Estou mencionando isso sobre as tentativas por medicações para tentar esclarecer que elas se tratam de tentativas reais de suicídio. As tentativas com arma de fogo exige que o suicida tenha que conseguir uma arma. Para alguns isso pode ser muito fácil, mas para grande parte é muito difícil, além do fato de uma parte dos suicidas não quererem que seus rostos fiquem desfigurados. Sim, existe até isso. Enquanto que outra parte não gostaria de uma morte violenta, mas uma morte mais pacífica. Então, absolutamente não é razoável julgar a tentativa de suicídio pelo método empregado.

sobre o suicídio - I

Ao ler umas mensagens sobre o suicídio numa comunidade do Orkut, me inspirei a escrever aqui sobre o tema. Não tenho o interesse em realizar nenhum tipo de trabalho "científico", mas apenas demonstrar minha opinião pessoal sobre o tema. Talvez algumas coisas sejam baseadas em pesquisas médico-científicas, mas não será praxe, creio eu.

Para começar, eu já pensei muito em suicídio. O suicídio para mim é um tabu que precisa ser desmistificado. Não deveria ser algo intocável, tal como falar em sexo publicamente há 1 século, por exemplo. Falar sobre isso e principalmente esclarecer, talvez seja útil para lidar com esse ato de forma positiva.

De início, vou direto a um ponto que me incomoda muito: vez ou outra eu escuto pessoas comentando que "se fulano(a) quisesse mesmo morrer, teria metido uma bala na cabeça e não tomado uma cartela de medicamentos"; ou ainda que "ah, fulanoa(a) estava somente querendo chamar a atenção", entre outras coisas do tipo.

Pois bem. O suicídio é em grande parte um sintoma de algo bem mais profundo que não surge de uma hora para outra. Ninguém fica mal da noite para o dia a ponto de querer se matar. Normalmente começa com idéias de que a vida não vale a pena, depois progredindo para ideações suicidas, culminando nas tentativas propriamente ditas. Se alguém tomou uma cartela de medicamentos ou "apenas" cortou os pulsos deve ser levado muito muito a sério! Invariavelmente numa dessas "pequenas" tentativas, a pessoa pode ter êxito, além de significar quase sempre problemas que devem ser resolvidos ou tratados. Quem tenta o suicídio não é covarde, como muitos pensam. Não! Quem pensa em suicídio é alguém normalmente em desespero, que não quer de fato morrer, mas sim escapar de uma situação em que se vê sem saída. A tentativa de suicídio deve ser visto como um sintoma de algo, de uma patologia ou simplesmente uma grave situação circunstancial.
Nossa... estava pensando se alguém lê meu blog. Mas de qualquer forma acho interessante postar aqui, nem que eu seja o único leitor. Bom, fui entrar no MSN agora e não vi ninguém a fim de papo, então pensei em escrever por aqui. Talvez eu escreva sobre o suicídio. Já escrevi antes algo, bem breve, sobre o tema.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mini reflexão sobre a crueza do gênero (des)humano e a "normalidade psicótica coletiva".

Que o mundo é um lugar insano em sua essência nunca foi novidade para mim. Quando digo mundo, me refiro à sociedade (des)humana. Mas a situação se torna bem pior quando pessoas próximas me ferem, me magoam. E muito pior quando a tais pessoas eu não lembro de ter feito algo semelhante, pelo menos não de forma proposital. Isso me tira completamente do meu já sensível equilíbrio. Meu estado psíquico neste momento não é nem neurótico nem psicótico. Digamos que seja um estado fronteiriço. Não é também uma distorção da realidade, mas uma capacidade de enxergar a realidade totalmente nua, enxergar o que há de pior nela, a hipocrisia humana e seu desespero recôndito de tentar achar que vive numa realidade social onde a maioria é normal, ou seja, achar que a maioria das pessoas possui empatia pelas outras (neste ponto me dá vontade de rir, debochando da cara desses cegos desprovidos de senso-crítico).

O mundo na verdade é hostil, e a sociedade humana consegue ser mais hostil ainda. Iludem-se muito aqueles que pensam que a sociedade é algo belo, que as pessoas são empáticas umas com as outras. Mas isso pode ser explicado até mesmo pelo senso-comum: ora, se todos (ou quase todos) não sofressem dessa psicose coletiva, pelo bom-senso seria melhor a humanidade se auto-exterminar, que aliás já é coisa que a humanidade tem feito ao longo dos milênios, apesar da crescente explosão demográfica. Acontece que essa explosão é por tempo determinado, obviamente. Assim como um vírus se prolifera exponencialmente em algum organismo do qual é parasita e depois que o organismo morre o vírus morre junto com ele, assim é a humanidade. Quando o mundo se colapsar devido ao "surto do vírus humano", este irá se auto-extinguir.

Adentrando um pouco agora no conceito de normalidade, mesmo porque tem tudo a ver com o referido acima, para ser normal a pessoa precisa aceitar essa psicose como parte de sua vida, ou seja, viver em outra realidade, mesmo com todos os noticiários, história, antropologia e principalmente a vivência diária demonstrando que o ser humano é bestial ou pelo menos extremamente egoísta e egocêntrico, quando no mínimo; então, mesmo apesar disso tudo a pessoa precisa literalmente pensar que vive numa realidade fantasiosa, que seria um estado psicótico às avessas. Isso é fato! Se você trabalha 44 horas por semana, para ganhar um valor exorbitantamente desproporcional ao que você produz, precisa financiar durante 60 meses para ter um veículo, 30 anos para ter uma residência, acha perfeitamente aceitável que a maioria não possua o mesmo que poucos possuem, não vê nenhum problema em o meio-ambiente se acabar devido à exasperada ganância humana, enfim, uma infinidade de coisas que poderia ser citada aqui. Se você acha tudo isso aceitável, normal, então você sinceramente vive numa psicose. A boa notícia é que você não está sozinho. Esta é uma psicose coletiva. E os que não sofrem dessa psicose, alguns destes estão em hospícios, ou entupidos de medicamentos, ou até mesmo alguns estão presos, todos esses encarcerados pelo sistema que não os comporta. Tem um outro grupo, o dos que se matam. Sim, os que cometem suicídio. É importante salientar que nem todos os que suicidam o fazem por não sofrerem dessa psicose. Pelo contrário, somente alguns desses suicidas é que não sofrem dessa psicose, pois eventualmente essa psicose leva a pessoa a um quadro tão desesperador, devido aos seus intrínsecos conflitos, que ao invés da pessoa conseguir se ver livre, ela se afunda na psicose coletiva humana, exterminando sua própria vida, porque, talvez, a cisão do "eu social" e o conflito de valores(?), englobando toda a simbologia social, entre uma breve faísca do vislumbre do terror humano como ele é de fato, inevitavelmente leva a pessoa que vive nessa realidade fantasiosa a um momento de desespero imensurável.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

fim da dúvida!


Pronto! Apareceu uma oportunidade que achei ótima. Sempre quis ter um Opel Kadett série C (a versão alemã do carro conhecido aqui no Brasil como Chevette). Sim, isso mesmo. Estou gostando muito. :-)

domingo, 26 de julho de 2009

dúvida




Sem nada mais interessante para escrever. Falta de inspiração ou preguiça de pensar em algo mesmo. Estou vendendo meu carro, um Tempra. Bom, isso não é uma propaganda. Estou em dúvida, na verdade com muita impulsividade em querer um outro carro logo, se possível ontem!! Então, nessa impulsividade fico na impaciência de esperar vendê-lo para comprar outro e acabo me "interessando" por qualquer coisa que oferecem. Estou na dúvida entre um Chevette e um Uno. Eu receberia um troco de volta ou teria que voltar um troco na troca, respectivamente. C'est le fin.

domingo, 12 de abril de 2009

poema interessante

Achei este poema muito interessante. Quero compartilhar com os (poucos) leitores do meu blog:

A voz do povo
é a voz de Deus...
Que povo?
Que Deus?
O que beijou Stálin?
O que delirou com Hitler?
Ou o que soltou Barrabás?
(Será que Deus já não teria se
enforcado em suas próprias cordas vocais?)


Newton de Lucca

sábado, 4 de abril de 2009

O problema do "livre-arbítrio"

Após ler um blog de uma agnóstica, tive uma reflexão sobre o "livre-arbítrio", que geralmente é a desculpa que os cristãos, entre outros religiosos, dão para justificar a imensa maldade que há no mundo e, também, inocentar o "conceito-deus" em que eles acreditam.

É muito simples. Imagine que você tenha muito muito poder; imagine agora que por acaso você presencie uma forte cena - um pedófilo estuprando uma garotinha e que posteriormente o pedófilo irá matá-la, por exemplo. Você tem poder suficiente para impedir isso (lembre-se: você é muito poderoso), mas ao invés de impedir você pensa: "este pedófilo estuprador tem o livre-arbítrio, então não vou impedi-lo de estuprar e matar a garotinha." Agora imagine que ao invés de você seja Deus presenciando a cena. Se formos agir como Deus (pelo menos "deus" no conceito cristão) não devemos interferir em nenhum crime, atrocidade, maldade... absolutamente nada, pois existe o "livre-arbítrio". Ora, se nem esse Deus que é alegadamente todo-poderoso interfere nas atrocidades humanas, porque iríamos fazê-lo?

Reflita. ;-)

domingo, 22 de março de 2009

On Time

Fly, envious Time, till thou run out thy race,
Call on the lazy leaden-stepping hours,
Whose speed is but the heavy plummet's pace;
And glut thyself with what thy womb devours,
Which is no more than what is false and vain,
And merely mortal dross;
So little is our loss,
So little is thy gain.

For when as each thing bad thou hast inteombed,
And last of all thy greedy self consumed,
Then long Eternity shall greet our bliss
With an individual kiss,
And Joy shall overtake us as a flood;
When every thing that is sincerely good
And perfectly divine,
With truth, and peace, and love, shall ever shine
About the supreme throne Of Him, t'whose happy-making sight alone
When once our heav'nly-guided soul shall climb,
Then, all this earthly grossness quit,
Attired with stars, we shall for ever sit,
Triumphing over Death, and Chance, and thee, O Time.

Voa, tempo invejoso, até tu saires de tua corrida,
Apela para as preguiçosas horas que caminham pesadamente,
Cuja velocidade é apenas o ritmo de um pesado lastro;
E farta-te a ti mesmo com o que o ventre devora,
O qual não é mais do que é falso ou vão,
E meramente escória mortal;
Tão pouca é nossa perda,
Tão pouco é teu ganho.

Para quando tal como que cada coisa ruim tu tiveste sepultado,
E por último tu ganancioso e auto-consumido,
Então a longa Eternidade deve saudar nosso êxtase
Com um beijo individual,
E a Alegria deve nos apossar como uma enchente;
Quando cada coisa que é sinceramente boa
E perfeitamente divina,
Com verdade, e paz, e amor, deverá sempre brilhar
Próximo do supremo trono Dele, até cuja solitária visão que gera alegria
Quando uma vez nossa alma guiada paradisiacamente deve subir,
Então, toda esta vulgaridade terrestre se esvai,
Vestidos com estrelas, nós devemos para sempre sentar,
Triunfando sobre a Morte, e a Sorte, e sobre ti, Ó Tempo.

John Milton (17th century)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Seroquel

Dizem que não vicia, ou seja, que não cria dependência, mas hoje parece que senti uma dependência psicológica dele. Ele me deixa um pouco "lesado", como se estivesse drogado (bom, na verdade estou, no sentido "técnico" da palavra... hehe), o que para mim é uma sensação boa. Sei que muita gente, até por desconhecimento, se assustaria com o fato de ter que tomar um antipsicótico, mas infelizmente ou felizmente isso faz parte da vida de algumas pessoas. Estando "drogado" dessa forma geralmente não vou fazer coisas destrutivas, ao contrário de quando se está drogado, verdadeiramente agora, com drogas ilícitas (álcool, maconha, cocaína, crack etc).