Bem-vindo. Welcome. Salve!

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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mas é assim que os plebeus reconhecem o valor de Elena di Troia, Helene de Troie, Elaine da Cidade de Ana

Ó Criatura do dia e da noite, cheia de mistérios e segredos recônditos, que ao mesmo tempo se esclarecem diante da luz que tu emanas e ilumina este pobre plebeu que escreve estas palavras.

Sim, ser da noite e do dia, dualismo simples porém notável pelas próprias peculiaridades femininas, cuja beleza química e da alma, em meio à tua contextura, resplandece como o sol iluminando o Monte Olimpo: de onde tu vens? Como tu apareces assim na minha vida? Sim, apesar de um certo tempo (mas ora, o que é o tempo diante do maior sentimento do mundo?) tu pareces e apareces como uma criatura nova a cada dia! Todavia, vamos à questão talvez mais importante, que seja compreender teu ser, teu "eu":
paradoxalmente a compreensão absoluta de quem tu és é algo impossível de se alcançar, mesmo porque não é verdade a velha máxima greco-romana "nosce te ipsum" (conhece-te a ti mesmo). Isto não seria possível neste mundo. Não há ninguém que de fato conhece absolutamente a si mesmo. Entretanto isso é apenas para dizer que não importa muito te conhecer em plenitude, mas sim te aceitar em tua plenitude. Compreender que para amar um ser como tu és, é necessário ter consciência de aceitar simplesmente o que tu és.

Por conseguinte tua alegria, a beleza de viver, a liberdade, a força de vontade fazem por si uma música da vida genial! [Vinicius de Moraes que o diga... do plano em que estiver agora]... mas sem sua notória liberd... libertinagem, obviamente, porque apesar do melhor amigo homem ter sido sugerido como o "cão engarrafado", com toda certeza a melhor amante deste homem que te fala é tua pessoa, em toda plenitude. Neste caso, tu que o digas!, criatura da noite e do dia cuja imperfeição e perfeição juntas a tornam perfeita diante do inexplicável.

Falemos (ou melhor, ignoremos) sobre formosura, beleza, aparência física. Poetas já escreveram muito sobre isso, e isso são detalhes diante da relevância que talvez tu, criatura do dia e da noite, ainda não tenha percebido.Inclusive, parafraseando o mestre Quintana, "a beleza está em querer fazer parte da tua vida! E é um sonho louco este nosso mundo". A beleza está na loucura, mas quem disse que não é loucura em querer fazer parte da vida de alguém? "Há sempre loucura no amor, mas também há sempre um pouco de razão na loucura" (dizia Nietzsche). Mas saliento, faço a esmagadora ressalva de que isso não seja meramente um sonho, porque de sonhos o homem que aqui escreve já está farto! Digamos que seja um sonho possível de realizar. Ah, sim! Neste caso é um sonho sim. O sonho de viver para sempre ao teu lado, de ter a felicidade do teu amor e poder dar meu amor a ti; uma entrega mútua, além da loucura e da razão (ultra insaniam et rationem), simplesmente dentro do amor.

Criatura angelical e aparentemente belial no que tange à Força de Viver, a essência das palavras deste texto é o que vale, e tu podes ter certeza: esta essência é muito verdadeira.

Qui sua femina contentus est, huic maximae ac certissimae divitiae!

Aquele que é contente com a mulher que tem, possui o maior dos tesouros!

Tendo dito isso, sim, tu és o maior dos tesouros que eu tenho!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Omne faci per amorem, ultra bonum et malum est.

Tudo [que é] feito por amor, [para] além do bem e do mal é [feito].

Esta é a tradução literal da frase em latim que é o título desta postagem. O que está em colchetes é o que está implícito; subentendido, pois no latim, ao contrário da língua portuguesa, raramente se usa "que é", "para" e vários outros termos acessórios que estão embutidos nas terminações das palavras.

Fazendo uma pequena dissecação dessa frase, temos o seguinte:

Omne = tudo; todas as coisas (substantivo singular masculino, no caso nominativo).

faci = verbo fazer, conjugado como "que é feito", no infinitivo presente passivo. O latim possui seis tipos de infinitivo, enquanto que o português só possui um tipo.

per amorem = por amor (fácil esta, não?) ;-)

P: Por que não é "amor"?

R: Porque, novamente diferentemente do português, dependendo da função da palavra na frase, sua terminação muda. Como a palavra "amor" na frase "Omne faci per amorem" é um objeto ao qual se refere uma ação, ele precisa estar no caso acusativo, que sendo um substantivo da 3ª declinação, a terminação correta é "em" (amor + em). Se estivesse dizendo apenas que o amor é bonito (amor formosus est; amor est formosus), ele fica obrigatoriamente no nominativo, que é idêntico ao português (que por sinal não possui casos).

ultra (preposição) = além; para além; mais longe de. É uma preposição no caso acusativo por natureza, exigindo que os termos relacionados à ela estejam no acusativo também.

bonum = bem (substantivo masculino singular, no caso acusativo, pois está ligado à preposição "ultra").

malum (idem). Obs: idem é mais um exemplo de centenas de palavras que usamos no português de forma idêntica à usada no latim, há mais de 2 mil anos.

et = "e" (mesma conjunção "e" do português. "Bem e mal", por exemplo: bonus et malus).

est = verbo "ser" conjugado na terceira pessoa singular do presente do indicativo: é.

E por curiosidade, a frase "Tudo o que é feito de forma limítrofe, é feito para além da loucura e da razão" ficaria, numa tradução livre: "Omne faci in limitem, ultra insaniam et rationem est".
E claro: o verbo "est" está no singular porque ele faz referência ao substantivo "omne" do início da frase que também está no singular.

O que escrever quando não se tem vontade?

Isso parece algo até paradoxal, pois como posso escrever algo sem ter vontade? O próprio fato de escrever aqui agora implica em alguma vontade. Sim? Ou não? Bom, isso daria uma longa discussão filosófica. Mas tive uma "iluminação" agora! Eu estava com um pouco de vontade de escrever sim! Talvez não muita, mas depois que comecei, passei a sentir um certo prazer, como se tivesse a necessidade de colocar algo pra fora. Contudo, de fato parece me faltar maior inspiração, pois quando de fato sinto o desejo de escrever e especificamente sobre determinado assunto, o texto flui mais livre e espontâneo.

Tá, vamos ao que interessa. Quero dizer aqui o que preciso fazer nas próximas semanas.

- Exame de sangue, para ver como anda minha função da tireóide (TSH, T4, etc). Ah sim, não tenho nada clínico significante na tireóide. É apenas que, se alguém notou nos "links cujo conteúdo tem a ver com o autor deste blog" há um link lá sobre Transtorno Bipolar de Humor, e portanto faço uso de lítio regularmente (para estabilizar o humor) e que este pode influenciar na tireóide. Logo, eventualmente preciso ver como essa glândula está funcionando.

- Também preciso começar a estudar para 2 concursos em setembro. E um deles inclui uma prova física, que me confunde se fiz inscrição para um modesto concurso público nacional ou a inscrição para algum tipo de "jogos olimpícos"(!).

- E agora preciso comer algo, provavelmente uma macarronada feita por mim mesmo. :-D