Bem-vindo. Welcome. Salve!

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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

David Hume: Do Suicídio (trechos)

"Mesmo se quisesse, Deus não poderia cometer suicídio: é um bem supremo que concedeu ao homem mergulhado nos inúmeros males da existência."

Vou dormir até mais tranquilo agora. :-)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Morte

Não tenha medo.

A morte é uma passagem tranquila.

Para onde? Ninguém sabe com certeza.
Para o nada, o sono eterno, alguns dizem.
Para um céu ou inferno, vários afirmam.
Para uma vida além, onde pode reencarnar, outros dizem.
Pois bem, o que é certo ninguém pode afirmar com plena certeza.

É adequado aceitar a morte como parte do processo da vida. Todos os organismos morrem. Creio eu que a maioria das pessoas se esquecem disso e ficam assombradas quando por alguma enfermidade ou outro motivo a morte se aproxima. A ilusão que o mundo fornece nos leva a esquecer que morremos. Ficamos lutando de forma egoísta para no fim acabarmos num túmulo.

A morte nivela TODOS. Não importa raça, condição social, financeira, o que a pessoa foi ou deixou de ser enquanto estava viva: TODOS vão para o túmulo. Todos viram alimentos para outros organismos (vermes, principalmente) que simplesmente fazem parte do ciclo da natureza. Esta é a única certeza que podemos ter.



domingo, 3 de abril de 2011

O Transtorno Borderline como uma síndrome e suas consequências no trabalho

A síndrome borderline geralmente implica em uma capacidade para o trabalho diminuída. Pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) podem ter dificuldades relacionadas ao trabalho ou baixos níveis de energia que os impedem de terem sucesso no trabalho. Há um alto grau de impulsividade e os pacientes podem agir de forma totalmente inconsequente, tanto para si mesmos quanto para outros. Pode até mesmo haver suaves ou breves episódios semi-psicóticos nos quais os pacientes agem em maneiras contrárias à realidade, tal como acreditar que um relacionamento é mais íntimo do que de fato é ou exigir comportamentos de outras pessoas muito provavelmente não serão possíveis. 

O comportamento dos pacientes pode ser (ou aparenta ser) manipulativo. Pode haver ameaças de automutilação ou ações que têm o efeito de serem chamativas de atenção ou reação dos outros, e até mesmo ameaças de suicídio ou mesmo tentativas de suicídio de fato. Frequentemente haverá rápida mudança na identificação ou autopercepção na presença de um objeto de amor. Esta mudança pode variar desde o fato de se querer/exigir atenção e afeição do objeto até a hostilização e rejeição do objeto/indivíduo. Desta forma, o paciente com TPB pode ser visto como hiper-reativo, sendo alguém de extremos, que reage de forma exagerada e destrutiva, conforme as circunstâncias momentâneas. Stone (1993) sugeriu um diagrama conceitual (ver imagem abaixo) como uma forma de explicar a sensibilidade hiper-reatividade, hipersuscetibilidade e sensibilidade extravagante do paciente com TPB:

 
Fonte (texto e diagrama adaptados): Comparative Treatments for Borderline Personality Disorder (Arthur Freeman et al. 2005)