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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

domingo, 3 de abril de 2011

O Transtorno Borderline como uma síndrome e suas consequências no trabalho

A síndrome borderline geralmente implica em uma capacidade para o trabalho diminuída. Pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) podem ter dificuldades relacionadas ao trabalho ou baixos níveis de energia que os impedem de terem sucesso no trabalho. Há um alto grau de impulsividade e os pacientes podem agir de forma totalmente inconsequente, tanto para si mesmos quanto para outros. Pode até mesmo haver suaves ou breves episódios semi-psicóticos nos quais os pacientes agem em maneiras contrárias à realidade, tal como acreditar que um relacionamento é mais íntimo do que de fato é ou exigir comportamentos de outras pessoas muito provavelmente não serão possíveis. 

O comportamento dos pacientes pode ser (ou aparenta ser) manipulativo. Pode haver ameaças de automutilação ou ações que têm o efeito de serem chamativas de atenção ou reação dos outros, e até mesmo ameaças de suicídio ou mesmo tentativas de suicídio de fato. Frequentemente haverá rápida mudança na identificação ou autopercepção na presença de um objeto de amor. Esta mudança pode variar desde o fato de se querer/exigir atenção e afeição do objeto até a hostilização e rejeição do objeto/indivíduo. Desta forma, o paciente com TPB pode ser visto como hiper-reativo, sendo alguém de extremos, que reage de forma exagerada e destrutiva, conforme as circunstâncias momentâneas. Stone (1993) sugeriu um diagrama conceitual (ver imagem abaixo) como uma forma de explicar a sensibilidade hiper-reatividade, hipersuscetibilidade e sensibilidade extravagante do paciente com TPB:

 
Fonte (texto e diagrama adaptados): Comparative Treatments for Borderline Personality Disorder (Arthur Freeman et al. 2005)