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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Não ao "Ato médico" - parte I

Segundo o "Ato Médico", que a classe médica alega ser uma regulamentação de sua profissão (como se precisasse, e pior: como se já não estivesse regulamentada, através de inúmeras leis que já existem):

Art. 4º São atividades privativas do médico:
(...)
II - invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos;
(...).

Ou seja, para receber uma injeção, seja qualquer fim, só um médico poderá aplicá-la. Em termos práticos e crus: se alguém precisar de um simples hemograma, ao invés de pagar 8 reais, vai pagar 160.

Detalhe: o Ato Médico está tramitando pelo Senado atualmente e diversas classes de outros profissionais da saúde se manifestam contra ele. Nada contra a regulamentação (?) da profissão, mas sim contra a forma em que ela está interferindo em outras áreas. Toda população deveria se manifestar contra esse "Ato Médico". Por que? Porque, meu filho (ou minha filha), se você precisar de uma simples massagem ou coletar seu sangue para simplesmente medir a glicemia, deverá fazer com um médico ou se consultar com um médico primeiro, sendo este um dos vários exemplos de procedimentos que serão exclusivos da classe médica.

Um comentário:

Francisco disse...

Infelizmente, a maioria das regulamentações aqui visa proteger a classe em que a regulamentação é proposta, e não a população.

Por isso se tem piso salarial, necessidade de uma prova para entrar etc.

Digo, na verdade, tem intenção de se criar uma estrutura que lucra com isso e dá alguns benefícios para os sócios. Senão, ninguém ia querer se associar...

Na computação existem TROCENTAS propostas de regulamentação. Uma mais absurda que a outra. Um "argumento" mais absurdo que o outro. Tipo que tem que acabar com "prostituição da profissão" (WTF?) e coisas assim.

É uma merda enorme.