Bem-vindo. Welcome. Salve!

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Aqui você vai encontrar um pouco de tudo, inclusive alguma mistura de português, latim, inglês, francês, não necessariamente nesta ordem, mas predominando sempre a língua portuguesa, procurando seguir o Novo Acordo Ortográfico. Confesso que neste último quesito terei algumas dificuldades, principalmente referentes à hifenização, que é algo que nem os linguistas chegaram a um consenso definitivo ainda. No mais, meu modo de pensar pode parecer não muito convencional, mesmo porque possuo um espectro da psiquê bipolar e borderline, embora pessoalmente eu não goste destes rótulos. Na seção "links interessantes" pode encontrar algo sobre isso, se estiver interessado(a).

Desarme-se de todo preconceito, elimine os julgamentos equivocados a priori e deixe as conclusões a posteriori. ;-)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

sui caedere

Por fim à própria vida intencionalmente. Se existe um assunto extremamente complexo, apesar da usual simplicidade do ato, é esse.

Emile Durkheim escreveu um livro (praticamente um tratado) apenas sobre esse assunto. Em português costuma ter mais de 400 páginas em formato brochura. Está certo que foi sob o aspecto sobretudo sociológico, mas que não deixa de possuir uma abrangência de serventia para outras esferas. Então, o que poderia ser dito a mais, contando com todos os grandes mestres da psicologia e filosofia?

Uma experiência virtual:

O que fazer quando conversamos no MSN com alguém que diz que quer deliberadamente por fim à própria vida? O primeiro ponto é tratar o assunto deixando de lado o tabu que envolve o tema. O segundo é interpretar como um sintoma negativo (e muito) de coisas que acontecem ou aconteceram com a pessoa. O terceiro é saber o que dizer para aliviar a carga emocional ou (pasmem!) racional que leva a pessoa a desejar cometer o ato. Na minha experiência pessoal, que relatarei em outra oportunidade, vejo que partir para a culpabilidade só faz aumentar ainda mais a culpa, logicamente, da pessoa que está com pensamentos destrutivos à própria vida, podendo gerar mais estresse e piorar o quadro.

Bom, não há uma fórmula mágica para isso, mas com certeza há coisas sensatas a serem ditas, enquanto que se não há certeza sobre o que dizer é melhor apenas ouvir (ou ler) do que dizer qualquer coisa.

Um comentário:

Denise Dória disse...

Já passei por isso.... Estando dos dois lados...rs.
Experiência estranha, estejamos de um lado ou de outro.

Abraços de leitora.